Euphorbiaceae

Croton limae A.P. Gomes, M.F. Sales P.E. Berry

Como citar:

Eduardo Fernandez; Eduardo Amorim. 2020. Croton limae (Euphorbiaceae). Lista Vermelha da Flora Brasileira: Centro Nacional de Conservação da Flora/ Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro.

LC

EOO:

519.136,778 Km2

AOO:

228,00 Km2

Endêmica do Brasil:

Sim

Detalhes:

Espécie endêmica do Brasil (Flora do Brasil 2020 em construção, 2020), com distribuição: no estado da Bahia — nos municípios Abaíra, Andaraí, Brumado, Caetité, Campo Formoso, Ituaçu, Jacobina, Jequié, Jussiape, Lajedinho, Lençóis, Manoel Vitorino, Mansidão, Maracás, Morro do Chapéu, Mortugaba, Palmeiras, Pindobaçu, Rio de Contas, Ubaitaba e Wagner —, no estado do Ceará — nos municípios Aiuaba, Crateús, Cratéus, Crato, Meruoca e Tianguá —, no estado de Pernambuco — nos municípios Araripina, Ipubi e Moreilândia —, no estado do Piauí — nos municípios Padre Marcos e Pio IX —, e no estado de Sergipe — no município Poço Redondo.

Avaliação de risco:

Ano de avaliação: 2020
Avaliador: Eduardo Fernandez
Revisor: Eduardo Amorim
Categoria: LC
Justificativa:

Árvore com até 8 m de altura, endêmica do Brasil (Flora do Brasil 2020 em construção, 2020), foi documentada em Caatinga (stricto sensu), Carrasco e Floresta Estacional Decidual associadas à Caatinga em sua transição com o Cerrado e a Mata Atlântica presentes nas montanhas de arenito, cristas e planaltos na região nordeste do Brasil (Gomes et al., 2010), em mais de 30 municípios distribuídos pelos estados da Bahia (Chapada Diamantina), Ceará (Aiuaba, Planalto da Ibiapaba, Serra do Araripe), Paraíba (Pico do Jabre), Pernambuco (Serra do Jatobá), e Piauí (Serra das Confusões), geralmente em áreas acima dos 700 m de altitude. Apresenta distribuição conhecida muito ampla no Brasil, EOO=425510 km²e mais de 10 situações de ameaça. A espécie não possui especifidade de habitat, e foi documentada em regiões onde ainda existem na paisagem extensões significativas de fitofisionomias de ocorrência potencial em estado prístino e em áreas protegidas de diferentes esferas administrativas e níveis de proteção. Assim, embora o valor de AOO e padrão de distribuição sugiram vulnerabilidade, existem muitos habitats semelhantes onde a espécie pode vir a ser registrada. Adicionalmente, não existem dados sobre tendências populacionais que atestem reduções no número de indivíduos maduros, além de não serem descritos usos potenciais ou efetivos que impactem sua persistência na natureza. Diante deste cenário, portanto, a espécie foi considerada como Menor Preocupação (LC) neste momento, demandando ações de pesquisa (distribuição, tendências e números populacionais) a fim de se ampliar o conhecimento disponível e garantir sua perpetuação na natureza no futuro.

Último avistamento: 2019
Quantidade de locations: 30
Possivelmente extinta? Não
Severamente fragmentada? Não

Perfil da espécie:

Obra princeps:

Descrita em: Brittonia 62(3), 206, 2010. É reconhecida por um conjunto de características, como, ramificação monopodial; sépalas de flores pistiladas com lóbulos triangulares ligeiramente reduplicados-valvados; indumentos de lepidoto prateado a amarelo-laranja cobrindo as partes vegetativas e florais; disco glandular de ambos os sexos das flores com 5 segmentos livres e glabros; frutas globosas; e cálice pistilado persistente na fruta e cobrindo menos da metade do comprimento da fruta, deixando-a exposta (Gomes et al., 2010). Popularmente conhecida como marmeleiro-prateado (Leite et al., 2017).

Valor econômico:

Potencial valor econômico: Desconhecido
Detalhes: Não é conhecido valor econômico da espécie.

População:

Flutuação extrema: Desconhecido
Detalhes: Croton limae é limitado a montanhas de arenito, cristas e planaltos na região nordeste do Brasil (Gomes et al., 2010).
Referências:
  1. Gomes, A.P.S., de Sales, M.F., Berry, P.E., 2010. Croton limae (Euphorbiaceae), a new species of section Argyroglossum from northeastern Brazil. Brittonia 62, 206–209. https://doi.org/10.1007/s12228-010-9127-3

Ecologia:

Substrato: terrestrial
Forma de vida: tree, bush
Longevidade: perennial
Biomas: Caatinga
Vegetação: Caatinga (stricto sensu), Carrasco, Floresta Estacional Decidual
Habitats: 1.5 Subtropical/Tropical Dry Forest, 2.1 Dry Savanna
Detalhes: Árvore com até 8 m de altura. Ocorre na Caatinga, em solos arenosos profundos e está associada aos tipos de vegetação de caatinga-de-areia (vegetação estacional decidual espinhosa na areia) e carrasco (vegetação caducifólia estacional não espinhosa) (Gomes et al, 2010).
Referências:
  1. Gomes, A.P.S., de Sales, M.F., Berry, P.E., 2010. Croton limae (Euphorbiaceae), a new species of section Argyroglossum from northeastern Brazil. Brittonia 62, 206–209. https://doi.org/10.1007/s12228-010-9127-3

Reprodução:

Fenologia: flowering (Nov~May), fruiting (Jan~Jul)

Ameaças (7):

Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.1 Ecosystem conversion 2.1.2 Small-holder farming habitat past,present,future regional very high
Tradicionalmente, a região Nordeste destacava-se pela produção de cana-de-açúcar cultivada sobre a Caatinga (Kohlhepp, 2010). Apesar disso, a região não apresentava bons níveis de produtividade devido as suas condições ambientais (Kohlhepp, 2010, Waldheim et al., 2006). A partir de diversos incentivos governamentais, do crescente interesse na produção de biocombustíveis (Gauder et al., 2011, Kohlhepp, 2010, Koizumi, 2014, Loarie et al., 2011) e da aplicação de novas técnicas de produção, dentre elas a irrigação e melhoramento de cultivares, o cultivo de cana-de açúcar passou a expandir sua área de cultivo (Costa et al., 2011, Ferreira-Junior et al., 2014, Loarie et al., 2011, Silva et al., 2012). Similarmente, a região destaca-se na produção de algodão (Borém et al., 2003, Vidal-Neto e Freire, 2013), frutas (Vidal e Ximenes, 2016) e, nas últimas décadas, o cultivo de soja tem expandido (Sanches et al., 2005).
Referências:
  1. Vidal, M. de F., Ximenes, L.J.F., 2016. Comportamento recente da fruticultura nordestina : área , valor da produção e comercialização. Cad. Setorial ETENE 1, 18–26.
  2. Koizumi, T., 2014. Biofuels and Food Security in Brazil, in: Koizumi, T. (Ed.), Biofuels and Food Security. Springer, Heidelberg New York Dordrecht London, pp. 13–30. URL https://doi.org/10.1007/978-3-319-05645-6_2
  3. Ferreira Junior, R.A., Souza, J.L. de, Escobedo, J.F., Teodoro, I., Lyra, G.B., Araújo Neto, R.A. de, 2014. Cana-de-açúcar com irrigação por gotejamento em dois espaçamentos entrelinhas de plantio. Rev. Bras. Eng. Agrícola e Ambient. 18, 798–804. URL https://doi.org/10.1590/1807-1929/agriambi.v18n08p798-804
  4. Vidal, C., Freire, E.C., 2013. Melhoramento genético do algodoeiro, in: Vidal-Neto, F. das C., Cavalcanti, J.J.V. (Eds.), Melhoramento Genético de Plantas No Nordeste. Embrapa, Brasília, pp. 49–83.
  5. Freire Da Silva, T.G., Soelma, M., De Moura, B., Zolnier, S., Alves Do Carmo, F., Sandra, L., De Souza, B., 2012. Biometria da parte aérea da cana soca irrigada no Submédio do Vale do São Francisco. Rev. Ciência Agronômica 43, 500–509.
  6. Loarie, S.R., Lobell, D.B., Asner, G.P., Mu, Q., Field, C.B., 2011. Direct impacts on local climate of sugar-cane expansion in Brazil. Nat. Clim. Chang. 1, 105–109. URL https://doi.org/10.1038/nclimate1067
  7. Gauder, M., Graeff-Hönninger, S., Claupein, W., 2011. The impact of a growing bioethanol industry on food production in Brazil. Appl. Energy 88, 672–679. URL https://doi.org/10.1016/j.apenergy.2010.08.020
  8. Costa, C.T.S., Ferreira, V.M., Endres, L., Ferreira, D.T. da R.G., Gonçalves, E.R., 2011. Crescimento e produtividade de quatro variedades de cana-de-açúcar no quarto ciclo de cultivo. Rev. Caatinga 24, 56–63.
  9. Kohlhepp, G., 2010. Análise da situação da produção de etanol e biodiesel no Brasil. Estud. Avançados 24, 223–253. URL https://doi.org/10.1590/S0103-40142010000100017
  10. Waldheim, P.V., Carvalho, V.S.B., França, Correa, E., Almeida, J.R. de, 2006. Zoneamento climático da cana-de-açúcar, da laranja e do algodão herbáceo para a região Nordeste do Brasil. Anuário do Inst. Geociências UFRJ 29, 30–43.
  11. Sanches, A.C., Michellon, E., Roessing, A.C., 2007. Os limites de expansão da soja. Inf. GEPEC 9, 1–21.
  12. Borém, A., Freire, E.C., Penna, J.C.V., Barroso, P.A.V., 2003. Considerations about cotton gene escape in Brazil: a review. Crop. Breed. Appl. Biotechnol. 3, 315–332. URL https://doi.org/10.12702/1984-7033.v03n04a13
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.1 Ecosystem conversion 2.1.4 Scale Unknown/Unrecorded habitat past,present,future national high
O município de Rio das Contas - BA, onde a espécie é encontrada, tem um histórico de ocupação das terras por plantações, sendo no passado utilizada nas plantações de cacau e recentemente para o Setor Agroindustrial de polpa de frutas, incentivado pelo projeto Agropolo do Vale do Rio das Contas (Araújo et al. 2004). Em 2007, oito agroindústrias que produziram 16 mil toneladas de polpas com um faturamento de 43 milhões de reais. Este segmento agroindustrial contribuiu para o crescimento, no seu entorno, da fruticultura, a qual encontrou condições edafoclimática favoráveis ao seu desenvolvimento (Araújo et al., 2008). Os municípios de Araripina (PE), Crateús (CE), Ipubi (PE), Padre Marcos (PI) e Tianguá (CE) possuem, respectivamente, 16,2% (33000ha), 10,55% (31445ha), 18,73% (13000ha), 14,82% (4130ha) e 8,13% (7400ha) de seus territórios convertidos em áreas de culturas agrícolas, segundo dados de 2018 (IBGE, 2020a). Os municípios de Araripina (PE), Crateús (CE), Ipubi (PE) e Padre Marcos (PI) possuem, respectivamente, 5,89% (12000ha), 5,76% (17185ha), 7,21% (5000ha) e 8,97% (2500ha) de seus territórios convertidos em áreas de cultivo de milho, segundo dados de 2018 (IBGE, 2020b).
Referências:
  1. Araújo, A.C. de, Midlej, R.R., Góes, A.O.S., 2004. Algumas Características do Agropólo do Vale do Rio das Contas no Estado da Bahia, in: XLII Congresso Da Sociedade Brasileira De Economia E Sociologia Rural: Dinâmicas Setoriais e Desenvolvimento Regional. XLII Congresso da SOBER, Cuiabá - MT, pp. 1–10.
  2. Araújo, A.C., Araújo, L.V., Silva, L.M.R., Midlej, R.R., 2008. A cultura da goiaba variedade paluma no agropólo do vale do rio das contas no estado da Bahia: um estudo de viabilidade financeira, in: XLVI Congresso Da Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural. CEPLAC, Ilhéus - BA, p. 10. https://doi.org/10.22004/ag.econ.109820
  3. IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2020a. Produção Agrícola Municipal - Área plantada: total, dados de 2018. Município(s): Araripina (PE), Crateús (CE), Ipubi (PE), Padre Marcos (PI) e Tianguá (CE). URL https://sidra.ibge.gov.br/Tabela/1612 (acesso em 20 de março de 2020).
  4. IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 2020b. Produção Agrícola Municipal - Área plantada: milho, dados de 2018. Municípios: Araripina (PE), Crateús (CE), Ipubi (PE) e Padre Marcos (PI). URL https://sidra.ibge.gov.br/Tabela/1612 (acesso em 20 de março de 2020).
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.1 Ecosystem conversion 2.3.4 Scale Unknown/Unrecorded habitat past,present,future national high
Os municípios Abaíra (BA), Aiuaba (CE), Andaraí (BA), Araripina (PE), Brumado (BA), Caetité (BA), Campo Formoso (BA), Crateús (CE), Crato (CE), Ipubi (PE), Ituaçu (BA), Jacobina (BA), Jequié (BA), Jussiape (BA), Lajedinho (BA), Lençóis (BA), Manoel Vitorino (BA), Mansidão (BA), Maracás (BA), Moreilândia (PE), Morro do Chapéu (BA), Mortugaba (BA), Padre Marcos (PI), Palmeiras (BA), Pindobaçu (BA), Poço Redondo (SE), Rio de Contas (BA), Tianguá (CE), Ubaitaba (BA) e Wagner (BA) possuem, respectivamente, 19,3% (10394,9ha), 9,51% (23162,4ha), 40,31% (64102,5ha), 39,51% (80494,2ha), 60,44% (133429ha), 26,62% (70577,2ha), 18,78% (134520ha), 18,13% (54125,9ha), 6,89% (8108,8ha), 31,37% (21767,8ha), 38,16% (45766,3ha), 47,28% (103689,3ha), 32,99% (97938,2ha), 31,82% (18767,8ha), 75,15% (63631,6ha), 11,54% (14807,6ha), 58,02% (127735,6ha), 7,27% (22741,2ha), 47,28% (114092,9ha), 26,95% (10895,7ha), 24,03% (138053,3ha), 43,8% (23133,1ha), 27,14% (7562ha), 19,67% (14502,4ha), 25,8% (12794,7ha), 85,68% (105605,8ha), 26,63% (29703,8ha), 6,27% (5698,9ha), 25,58% (4632,7ha) e 41,41% (21631,6ha) de seus territórios convertidos em áreas de pastagem, segundo dados de 2018 (Lapig, 2020).
Referências:
  1. Lapig - Laboratório de Processamento de Imagens e Geoprocessamento, 2020. Atlas Digital das Pastagens Brasileiras, dados de 2018. Municípios: Abaíra (BA), Aiuaba (CE), Andaraí (BA), Araripina (PE), Brumado (BA), Caetité (BA), Campo Formoso (BA), Crateús (CE), Crato (CE), Ipubi (PE), Ituaçu (BA), Jacobina (BA), Jequié (BA), Jussiape (BA), Lajedinho (BA), Lençóis (BA), Manoel Vitorino (BA), Mansidão (BA), Maracás (BA), Moreilândia (PE), Morro do Chapéu (BA), Mortugaba (BA), Padre Marcos (PI), Palmeiras (BA), Pindobaçu (BA), Poço Redondo (SE), Rio de Contas (BA), Tianguá (CE), Ubaitaba (BA) e Wagner (BA) . URL https://www.lapig.iesa.ufg.br/lapig/index.php/produtos/atlas-digital-das-pastagens-brasileiras (acesso em 20 de março de 2020).
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.2 Ecosystem degradation 3.2 Mining & quarrying habitat past,present,future regional high
A exploração de diamante foi responsável pela ocupação da região da Chapada Diamantina, sendo a prática mineradora mais significativa da região, embora tenha diminuído muito nos últimos anos. Em Lençóis ainda há muitos garimpeiros artesanais que sobrevivem da exploração de diamante. Este tipo de mineração é inerentemente impactante para a vegetação, uma vez que altera completamente o ambiente (ICMBio, 2007). Em Palmeiras, prática garimpeira do diamante vem crescendo. Este tipo de mineração é inerentemente impactante para a vegetação, uma vez que altera completamente o ambiente (ICMBio, 2007). Para a região dos municípios de Andaraí e Mucugê há protocolos atuais de requerimento de pesquisa para mineração de diamantes e ouro, bem como notificação de pagamento de multa sob mineração de diamantes e minério de ferro (DNPM, 2018).
Referências:
  1. ICMBio - Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, 2007. Plano de Manejo do Parque Nacional da Chapada Diamantina. Ministério do Meio Ambiente. URL http://www.icmbio.gov.br/portal/images/stories/imgs-unidades-coservacao/parna_chapada_diamantina.pdf
  2. DNPM - Departamento Nacional de Produção Mineral, 2018. Base de dados sobre situação das áreas mineradas ou potencialmente mineráveis do território nacional. Dados espacializados na plataforma CartoDB.
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.3 Indirect ecosystem effects 5.2.1 Intentional use (species being assessed is the target) habitat past,present,future regional high
Atividades de uso público já desenvolvidas na Flona do Araripe: - Coleta de Plantas Medicinais – muitas pessoas que vivem nas favelas e mocambos das cidades e distritos do Cariri cearense (Crato, Juazeiro do Norte, Barbalha e Jardim) realizam coleta de frutos silvestres (o mais coletado é o Pequi, mas também a Mangaba, Jatobás, Cambuí, Araticum, Maracujá, Araçás), tanto para complemento como único recurso disponível. Cerca de 600 famílias, algo em torno de 3000 pessoas realizam esta atividade. Folhas, raízes, cascas, flores, leite e sementes de plantas nativas são coletadas para uso e para venda nas feiras livres e mercados (IBAMA, 2004).
Referências:
  1. IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, 2004. Plano de Manejo da Floresta Nacional do Araripe-Apodi. MMA - Ministério do Meio Ambient. URL http://www.icmbio.gov.br/portal/unidadesdeconservacao/biomas-brasileiros/caatinga/unidades-de-conservacao-caatinga/2122-flona-araripe-apodi?highlight=WyJhcmFyaXBlLWFwb2RpIl0=
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.2 Ecosystem degradation 5.3.1 Intentional use: subsistence/small scale (species being assessed is the target) [harvest] habitat past,present,future regional high
Atividades de uso público já desenvolvidas na Flona do Araripe: - Coleta de lenha – Através do Projeto Fogão de Lenha, a Flona cumpre sua função social e permite a coleta de biomassa seca, às terças-feiras. As famílias carentes que não conseguem comprar GLP, são cadastradas e têm acesso à lenha para a cocção de alimento. Cada metro estéreo de lenha, combustível suficiente para uma família de seis pessoas utilizar por um mês, custa R$ 3,20. Cerca de 50 famílias participam do projeto (IBAMA, 2004).
Referências:
  1. IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, 2004. Plano de Manejo da Floresta Nacional do Araripe-Apodi. MMA - Ministério do Meio Ambient. URL http://www.icmbio.gov.br/portal/unidadesdeconservacao/biomas-brasileiros/caatinga/unidades-de-conservacao-caatinga/2122-flona-araripe-apodi?highlight=WyJhcmFyaXBlLWFwb2RpIl0=
Estresse Ameaça Declínio Tempo Incidência Severidade
1.3 Indirect ecosystem effects 7.1.3 Trend Unknown/Unrecorded habitat past,present,future regional medium
A equipe técnica do Plano de Manejo da Flona do Araripe, estima em pelo menos 2000 ha a área degradada pelos incêndios florestais nos últimos 5 anos e que necessita de cuidados especiais para se recuperar (IBAMA, 2004).
Referências:
  1. IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis, 2004. Plano de Manejo da Floresta Nacional do Araripe-Apodi. MMA - Ministério do Meio Ambient. URL http://www.icmbio.gov.br/portal/unidadesdeconservacao/biomas-brasileiros/caatinga/unidades-de-conservacao-caatinga/2122-flona-araripe-apodi?highlight=WyJhcmFyaXBlLWFwb2RpIl0=

Ações de conservação (2):

Ação Situação
5.1.2 National level needed
A espécie ocorre em território que poderá ser contemplado por Plano de Ação Nacional (PAN) Territorial, no âmbito do projeto GEF Pró-Espécies - Todos Contra a Extinção: Território Chapada Diamantina-Serra da Jibóia - 39 (BA).
Ação Situação
1.1 Site/area protection on going
A espécie foi registrada nas seguintes Unidades de Conservação: Área de Proteção Ambiental Chapada do Araripe, Estação Ecológica de Aiuaba, Floresta Nacional do Araripe-Apodi e Parque Nacional da Chapada Diamantina.

Ações de conservação (1):

Uso Proveniência Recurso
14. Research natural leaf
Leite et al. (2017) avaliaram a composição fitoquímica de, antimicrobiana e atividades modulares do óleo essencial extraído das folhas de Croton limae. O extrato inibiu o crescimento de Staphylococcus aureus e potencializou os efeitos antibióticos e antifúngicos de drogas contra todas as cepas bacterianas e de Candida, respectivamente.
Referências:
  1. Leite, T.R., Silva, M.A.P. da, Santos, A.C.B. dos, Coutinho, H.D.M., Duarte, A.E., Costa, J.G.M. da, 2017. Antimicrobial, modulatory and chemical analysis of the oil of Croton limae. Pharm. Biol. 55, 2015–2019. https://doi.org/10.1080/13880209.2017.1355926